Mais área para crescer

Disposta a aproveitar o momento do mercado de sachês promocionais, Grand Pack inaugura nova unidade fabril em um espaço quase quatro vezes maior que a planta anterior e amplia sua capacidade de produção

 
Em um mercado cada vez mais exigente, dar passos rumo à evolução faz com que a companhia demonstre força no segmento em que atua. Ampliar sua unidade fabril é um desses passos que permite que, com uma devida estrutura, a companhia possa se firmar como referência em excelência. É com este pensamento que a Grand Pack abriu as portas de sua nova unidade fabril, em Diadema, para apresentar à revista Packing Cosmética. Em uma área de 10.000 metros quadrados, quase quatro vezes maior que a da unidade anterior, na mesma cidade, a companhia que realiza envase em sachê, strip, flow-pack, stand-up-pouch para os segmentos de cosméticos, alimentício e correlatos, e está há 16 anos no mercado, está pronta para atender a qualquer tipo de pedido a partir de agora.

“Todos os passos que a Grand Pack deu foram grandes. Começamos em um prédio pequeno de 1.000 m2, para irmos a um local de 2.700 m2 e agora 10.000 m2”, relembra Aparecida Branco Rondelli, a Cidinha, diretora Comercial da empresa. A necessidade de existir amostras para divulgação de um novo produto cosmético joga a favor de companhias como a Grand Pack. Além disso, o mercado de beleza é uma área em que apresentar novidades quase que a todo momento é praticamente lei obrigatória. “A indústria de cosmético tem de estar sempre lançando, sempre renovando. E também, a exigência do consumidor está cada vez maior e as empresas cosméticas não podem parar. Isso remete às amostragens e elas, por consequência, remetem à compra”, ilustra Cidinha.

Mudando sempre para mais
Agora, na nova área, a Grand Pack pôde segmentar suas áreas de atuação, sendo que os cosméticos seguem como prioridade nos negócios da empresa. O número de cabines produtivas dobrou, pulando de 13 para 26 unidades. “O fato de ter ocorrido essa mudança proporcionou uma boa ampliação da área física, o que é bom para desenvolvimento de trabalho, não só na área produtiva, mas também na de qualidade”, situa a dirigente. Nas instalações atuais, a empresa pôde adequar 100% seu laboratório, segmentando-o em áreas de análise de embalagem, análises microbiológica e controle-processo. Cidinha revela que, no momento, a exigência regulatória é maior e as regras são mais rígidas com os cosméticos do que com os alimentos. “Também estamos fazendo muitos produtos nutrafármacos e suplementos alimentares. Por isso mudamos para um espaço tão grande.”

O fato de a Grand Pack ser uma prestadora de serviço, a coloca em uma situação que exige estar preparada a qualquer momento para o pedido que pintar. Entretanto, com a nova estrutura, Cidinha assegura que a companhia está pronta para o que for proposto. “Trabalhamos conforme a necessidade. Neste ano, estamos operando em um turno em algumas máquinas e em dois em outras. A maioria trabalha em um, porém com capacidade de operar em um segundo ou em um eventual terceiro turno. Estamos preparados para surpresas. Nos preparamos realmente para um crescimento bem representativo”, garante. Entre as companhias cosméticas atendidas pelas empresa estão: Natura, L’Oréal, O Boticário, Hypermarcas, Bio Extratus, Jequiti, entre outras.

Capacidade renovada
Atualmente, a companhia realiza três tipos de serviços: industrialização, quando fornece apenas mão de obra e o material laminado; serviço de mão de obra, quando o cliente manda tudo (laminado, a caixa e a fita) e a Grand Pack só realiza o envase; e full service, fazendo o envase, a compra do laminado, da caixa, do cartucho e do display. “Ou seja, compramos do cliente tudo e vendemos para ele com outra apresentação. Os outros serviços podem ser programados, já o full service é imprevisível. E vejo este serviço com uma grande tendência de aumentar para o mercado cosmético, já que muitas empresas estão procurando por este trabalho completo”, descreve a dirigente.

Para a nova unidade, a Grand Pack trouxe ainda mais pessoas capacitadas e especializadas para fazer parte do quadro de funcionários. Além disso, um grande investimento também foi feito em maquinário.”Novas máquinas foram importadas e possuem tecnologia mais avançada, permitindo que diversifiquemos mais o nosso trabalho. É um tecnologia específica e gastamos muito nessa transição”, enfatiza. Todo esse investimento está fazendo com que a capacidade produtiva da Grand Pack tenha aumentado. “Ainda há equipamentos para chegar e alguns que estão sendo instalados. Sendo assim, posso afirmar com segurança que nossa capacidade de produção pode chegar a 100 milhões de unidades de sachês por mês”, afirma.

Inovação a caminho
Por meio de uma parceria com a Aptar, a Grand Pack está trabalhando a todo vapor em sua mais recente inovação. Trata-se do Cosm’in, uma tecnologia francesa, que consiste em um saché com tampa fabricada em PE Natural. Esta novidade, que agora está sendo produzida 100% no Brasil, traz um novo conceito para o mercado de amostragem, já que, com esta tecnologia, o sachê deixa de ser mono dose, permitindo o produto ser utilizado mesmo após o sachê tendo sido aberto.  “Já estamos finalizando as amostras para começar a trabalhar com o mercado. Posso dizer que já há algumas empresas interessadas nesta tecnologia. Quer dizer, a gente está investindo em coisas diferentes”, discorre Cidinha.

Cleber Freire, diretor Administrativo, conta que a Grand Pack importou equipamentos de envase especificamente para esse projeto. “Também estamos desenvolvendo isso com uma empresa nacional, que também é um sistema novo, revolucionário, cujo equipamento foi desenvolvido aqui no Brasil, em São Bernardo do Campo. A tecnologia é europeia, da França, e estamos viabilizando aqui no País. O sachê com tampa possibilita à consumidora o uso dele mais de uma vez, sem sujar a bolsa”, acrescenta.

Fé no mercado
Além do ânimo renovado com a inauguração da nova planta, a Grand Pack também se apega no bom momento vivido pelos sachês no mercado cosmético para seguir em frente. “Acreditamos muito neste mercado. Se não acreditássemos, teríamos parado com todo o investimento que fizemos durante 2012. Além disso, o sachê já está firmado no mercado. Há 33 anos, as pessoas não sabiam nem o que queria dizer ‘sachê’. Hoje é uma realidade e a gente já faz vários produtos na área de cosmético que já são embalagens de venda, não mais apenas amostragem. Temos muitos produtos aqui que já são para venda”, comemora a diretora comercial.

Ainda segundo ela, essa realidade de o sachê já ser aproveitado como produto final ainda não faz tanta frente aos sachês produzidos para amostragem. “Realmente isso ainda é pequeno, mas acredito que isso vá crescer muito. Tudo está caminhando para isso. Dose para experimentação, a monodose para viajar, levar numa bolsa. No mundo moderno as pessoas querem praticidade. No que diz respeito à amostragem, a indústria de beleza sabe que não se lança nenhum produto sem sachês, que é mais prático, mais barato e logisticamente falando é mais fácil de se manusear. Além disso, a mulher, ou mesmo o homem de hoje, não vai gastar uma fortuna em um produto que eles ainda têm dúvida”, finaliza Cidinha.

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